quarta-feira, abril 01, 2009

Poesia: Caminho do Trabalho

Ninguém está morto,
Ninguém está morto aqui.
Ninguém morreu lá fora à porta da pizzaria.
Ninguém está morto no corredor,
Ninguém morreu de trabalhar tanto assim.
Ninguém está morto no cruzamento, nem na faixa de pedestres.
Ninguém morreu de amor por mim.
Ninguém está morto de raiva, nem de fome nem de cansaço.
Ninguém morreu por chegar ao fim?

1 Comments:

At 07/04/2009, 17:25, Blogger Eduardo Junqueira Ferreira said...

cumé qui é?

Você já falou a respeito de uns três textos que viriam parar aqui, mas até agora, necas de pitibiriba...

Mãos a obra, meu caro...

 

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