Parte 3 – A coitada
Eu sempre quis o melhor para você.
Dei tudo o que tinha,
Dei até o que não tinha,
O pouco que sabia tentei ensinar.
E como você me agradecia?
Com travessuras e molecagens.
Não foi por falta de surra, mas por falta de pulso.
Por favor, não me condene por isso.
Eu não tive culpa.
Eu não sabia como fazer.
Eu não sabia o que fazer.
Eu precisava de ajuda e você, mais do que ninguém, sabe que eu não a tinha.
Afinal, você sabe... (diminuindo o tom de voz)
Ele também está nos meus pesadelos. (cochichando)
