terça-feira, abril 25, 2006

Poesia: Boca

A boca fala, solta feito laço frouxo
Respinga, baba com uma raiva canina
Não me importa, afinal, não ouço
Ela fala enquanto meu controle afina

"...Ah, domina tua boca rapaz,
Deus te deu muitos sentidos
Se fosse para tua voz ser o mais voraz
Te daria duas bocas e não dois ouvidos"

Não adianta, ela não me obedece
Fala, fala e quando vejo, já falou
Quando finalmente percebe o que acontece
Fecha-se depois que o mosquito já entrou

"...Ó ância de desmedida comunicabilidade
Queres fazer valer sempre a tua idéia
O remédio, quem sabe, a idade
O legado, certamente, a miséria."

Wagner Alves

1 Comments:

At 15/07/2007, 21:07, Blogger Djalma Chiaverini Filho said...

Desisto, logo penso!

Muito boas suas idéias.

Vou citar um de seus versos em meu livro!

Continue criando! O Felix Ventura tem razão no que disse! Vá em frente rrrrapaz!

Um grande abraço

Djalma Chiaverini Filho

 

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